25.10.10

até breve

Ainda existem coisas palpáveis. No mundo do admirável chip novo é algo relevante quando você consegue estabelecer o mínimo de contato com alguém, físico, intelectual, emocional. Cansei de coisas assépticas, desse computador, dessa tela, percebi talvez um pouco tarde que não adianta você se privar de algumas situações, prevenir aquilo que não tem chance de ocorrer (mas que no fundo você torce pra que ocorra), e querer se dar bem com isso. O medo é elemento fundamental pra preservação da vida, disso eu sei, mas é um preço alto demais. Do jeito que tudo anda, é muito difícil ter uma noção aproximada de onde vamos parar. As pessoas se encontram, feelings come, feelings go, alguém muda o seu curso. Não quero ser tão egoísta assim a ponto de me afastar do erro, pois prefiro mil vezes morrer pela boca a ter uma existência insignificante, pelo menos pra mim. As pessoas se perguntam "como viveríamos sem a tecnologia, sem a internet, sem o celular, sem isso, sem aquilo?" Valorizando outros aspectos da vida. E o que importa não é notícia no Jornal Hoje, não é discutido, trazido à tona. Tá lá no fundo, guardado embaixo da superfície rotineira.

Darei um tempo nessa página, pois me sinto esgotado em diversos aspectos. Final de ano tá chegando e as coisas ficam ainda mais complicadas. Pra completar, fui acometido por uma paixão que me tirou noites de sono, secou as minhas lágrimas e me envelheceu 10 anos. Sim, também tenho meus dias de Maria  - do Bairro. O que não foi não é.

A você, leitor ocasional, meus agradecimentos. Não precisa passar por aqui no próximo mês...
Até breve.